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Nina Horta

Perfil Nina Horta é empresária, escritora e colunista de gastronomia da Folha

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COZINHA E IMPÉRIO

Por Nina Horta
25/08/14 03:08

Um livro novo que juro não é maçante. Cuisine and Empire: Cooking in the World History/ Rachel Laudan/University of California Press. Esses livros abrangentes demais são quase impossíveis de serem lidos, servem mais para consulta. Não foi o que achei deste. (Vamos ter que dividir em dois posts, mas o livro vale a pena. )

Rachel Laudan  mostra que as inovações em cozinha apareceram quase sempre através da elite e através da religião das elites. Cozinha e religião são seu tópico preferido. Podemos dar como exemplo as cozinhas teocráticas de Buda,, dos judeus e dos católicos.

Como foi que começou a escrever o livro? Ela morou no Havaí . Antes da chegada dos humanos no lugar, as ilhas havaianas não tinham nada comestível a não ser umas aves que não voavam, uma samambais,algas, peixe e duas espécies de frutas vermelhas.  A cozinha animada e variada que ela encontrou lá havia sido criada por 3 ondas de imigrantes.  Cada um trouxe sua trouxa de estilos e paladares Os primeiros a chegar, os havaianos, vieram da Polinésia e trouxeram nas suas canoas umas 12 plantas comestíveis, incluindo o inhame com o qual qual faziam uma pasta  que era o acompanhamento de peixe ou porco.  Salgavam com sal e algas.

Depois chegaram os ingleses e americanos que trouxeram gado e farinha de trigo . Faziam pão branco, churrasco, e usavam fornos fechados Comiam em pratos, usavam talheres, temperavam a comida com sal e molho.

A terceira onda foi  da Ásia, do leste da Ásia, , China, Japão, Coreia e Okinawa – que vieram no fim do século 19 para trabalhar na lavoura. Plantaram arroz e cozinhavam nas woks e ao vapor várias variedades de rroz. Gostavam de comer em tigelas e temperavam os peixes com molho de soja ou outro molho qualquer com base de peixe.

Sem nos esquecermos que cada estilo dessa cozinha tinha uma filosofia que refletia as crenças do seu povo.  Sua religiosidade, sociedade, seus próprios corpos.

Segundo Rachel Laudan os havaianos reverenciavam o taro como um presente dos deuses, tinham muitos tabus para diferenciar os nobre e o s camponeses, homens s e mulherew e usavam as plantas para se manterem saudáveis.  Os imigrantes de língua inglesa eram protestantes na sua maioria, davam graças pelo pão de cada dia, não davam importância às divisões sociais  e achavam que pão e carne eram os melhores alimentos .

Os budistas gostavam de arroz e tentavam se manter saudáveis equilibrando a comida quente e fria (no sentido antigo  desses adjetivos)

Nos meados do século 20 criaram uma idéia de comida fusão, das 3 mencionadas, que eram usadas pelo rurismo, mas em casa as diferenças se perpetuavam.

Rachel Laudan estranhou essa evolução que lhe parecia diferente das evoluções padrão de outras terras, que começavam om cozinhas camponesas e evoluiam para alta cozinha bem devagar.

As cozinhas do Havaí haviam vindo de milhas e milhas de distãncia, e se mantiveram quase intactas nas ilhas.

Quem sabe, imaginou ela,que outras cozinhas tivessem sido forjadas do mesmo jeito, vindas de terras distantes, e se tornado indistintas pela construção de outras histórias regionais e nacionais?

Se o caso fosse esse , as cozinhas, as filosofias, as transferências poderiam construir uma historia mais ampla, pois se até a cozinha do Havaí  mostrava esses traços, imagine cozinhas de partes mais isoladas do mundo?

O restante vai no próximo post que ponho amanhã, certo?

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O que realmente o impressiona?

Por folha
20/08/14 02:00

A gente fala, fala de comida e, de repente, fica quieto, para pensar. Quando foi que um ingrediente ou um prato realmente me impressionou tanto que tenha mudado minha cabeça, meu modo de pensar?

Por incrível que pareça, não é tão fácil lembrar.

O primeiro susto foi depois de uma daquelas brincadeiras de pegador, na rua, suada, cansada, e a menina do vizinho foi até a cozinha comigo, pegou duas côdeas de pão, encheu de alho cru cortadinho, azeite e sal. Muito estranho. Era fortíssimo e era bom.

Havia um mundo fora do arroz e feijão, dos bolinhos fritos, das saladas verdes. E não foi fácil esquecer, o cheiro ficou no corpo, me fazendo por um dia italiana, me dando o passaporte do “casse-croûte”, da refeição que não entrava no ritmo das refeições habituais.

Vinha aliviar a fome fora da hora, dar um momento de descanso e prazer em meio ao trabalho, que no caso era uma correria estabanada pelas calçadas. E, acima de tudo, era compartilhada, comida com a nova amiga sentada nos degraus de uma escada de cozinha.

Claro que muitas e várias frutas, como a jaca, a jabuticaba, o jatobá me surpreenderam. A pimentinha vermelha que os primos malvados fingiam que engoliam e me faziam engolir no pé quase me matou.

O gosto de melão-de-São-Caetano me ronda o nariz até hoje, mas são só espantos.

Já era uma adulta quando fui fazer um curso do Alain Chapel, que passou por aqui. Já tinha experimentado comida de bons restaurantes, já sabia cozinhar, mas nada me impressionou tanto quanto a perfeição daquelas mãos de cozinheiro.

Fora convidado a dar umas aulas e poderia perfeitamente ter feito daquela tarefa um momento de distensão e de prazer para ele também. Mas, não. Cozinhar não era brincadeira. Tudo tinha importância. Numa mesa normal de cozinha, com um enorme naco de manteiga de fazenda no meio, fez a melhor das comidas. Qualquer coisa, tudo. Os purês de legumes, a manteiga de crustáceos, a sobremesa da avó. Tenho uma foto para provar, ao acabar a aula, aparecemos os dois exaustos, de olheiras, um pelo esforço em fazer bem, pela integridade e procura da perfeição, a outra de susto ao ver que a profissão poderia chegar aos céus.

Só naquela hora é que cheguei a sentir a importância real do ingrediente, a tal de sobremesa não passava de peras divididas em quartos, passadas no açúcar e na manteiga, rapidamente, numa frigideira capenga. Mas que pera rosada e doce, que atenção ao tempo, ao modo de servir! Fiquei enfeitiçada, queria a varinha de condão.

Ele sorteou um conjunto de facas que não ganhei, mas, sensível, viu que me tornei a pessoa mais infeliz do mundo e daí a um mês recebi recado do Banco do Brasil (!), para ir lá pegar uma encomenda. Era o set de facas com uma cartinha carinhosa vinda de Mionnay. Morreu cedo de infarte, de intensidade excessiva deixando toda a nouvelle cuisine como herdeira e órfã.

Depois tive surpresas boas com Daniel Boulud em Nova York, com Alistair Little em Londres, mas nada como essas coisas muda-cabeça que nos marcam como tatuagens.(Confesso que as facas eram ótimas, mas que de vara de condão não tinham nada.)

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LIVRO DE MEMÓRIAS...e comidas.

Por Nina Horta
17/08/14 17:24

Grandes novidades estão sempre acontecendo nas cozinhas do mundo. E como tomamos conhecimento delas? Jornais, TV, revistas, Web. E é porisso que gostamos de sempre dar uma espiada. É claro que não vamos comprar todos os livros, assistir todos os programas, enfim, não dá. Eu, que adoro livros, tenho o maior prazer de ler catálogos de livrarias e ver o que está sendo publicado. Quer me dar um momento de felicidade é aparecer com uma seção de nomes de livros de cozinha e o comentário ou a resenha deles. Posso ficar horas, lendo letra pequenininha, encantada.

Ao fazer resenhas, no blog, sempre tenho medo que imaginem que estou sugerindo a COMPRA. Não estou!  Só resenhando para que possamos saber o que vai por aí. Combinado?

Gostei muito de um livro de Elissa Altman que se chama A POOR MAN`S FEAST: A LOVE STORY O COMFORT, DESIRE, AND THE ART OF SIMPLE COOKING.  (Uma festa singela – uma história de amor de conforto, desejo e a arte da cozinha simples.)  Chronicle Books de San Francisco, de 2013.

 

É um livro de memórias, bem escrito de verdade, muito simples. É a história de duas mulheres que vão viver juntas, sua vida, suas histórias, e a cozinha que funciona todo dia.  A autora acha que cozinhar é um ritual, (mesmo o ato de fazer um tostex), que nos torna melhores. A família dela cozinhava um trivial americano normal e comia na mesa, mas assistindo TV.  A mãe sem gostar de comida e o pai adorando, levando-a, escondido aos melhores restaurantes da cidade. E ela, a autora, Alissa, o que queria era uma grande mesa, cheia de gente, bem posta, rindo e conversando. Nunca conseguiu até que foi viver  com Susan.

Não é preciso explicitar, mas ao descrever as famílias, a dela mais cheia de modinhas, mais exagerada, e a de Susan informal, vai se e nos catequizando a cozinhar em casa o trivial, a comida de alma, a comida que dá certo.

Para quem visita ou mora em Nova York é mais interessante e engraçado ainda, pois ela é extremamente autêntica e franca. E podemos conhecer um lado de comidas da cidade que ela descreve bem. Como se alguém nos falasse sobre a Casa Santa Luzia em São Paulo, com detalhes.

Tem um blog premiado, PoorMansFeast.com

E melhor que tudo, o livro é bastante engraçado. E cheio de receitas ótimas, das quais até tínhamos nos esquecido.

O mais relevante nesse livro é ser bem escrito, não uma memória qualquer para nos impingir receitas.

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Medo de mudar de assunto

Por folha
13/08/14 02:00

Todo mundo que escreve por encomenda, a soldo, tem os seus dias de apagão. Chamam de branco. Deu branco, uma condição clara, cortante, sem saída. Como uma pobre cronista de comida, não tenho brancos, tenho vermelhos de fogo, vibrantes. São mil ideias, mil livros, mil assuntos, mil histórias se acotovelando numa portinha daquelas de elevador antigo, sem conseguir sair.

Estava contente, iria falar até o fim da vida no livro do Dória, “Formação da Culinária Brasileira”, mas ele me disse que eu estava igual a papagaio de pirata, no ombro dele, desconstruindo-o sociologicamente. Pena que ainda tenho um monte para desconstruir, mas podemos disfarçar e voltar na semana que vem sem que ele perceba. Sem contar que estou ficando mestra em escravidão, uma tristeza sem fim. E descobrindo novidades incríveis.

O medo que tenho nessa coisa de crônica semanal é, ao mudar de assunto, perdê-lo para sempre. Uma vez, impulsionada por alguém que defendia as baleias, e por Ishmael também, com certeza, amealhei 14 livros sobre pesca de baleia nos Estados Unidos, tudo o que podem imaginar sobre o assunto bem americano, mas por acaso cheio de portugueses. A que horas da vida vou voltar a essa leitura utilíssima? Ah, logo, logo, sniff, sniff. Eu, a Snowden da escravidão. Que tal?

Todos aqueles portugueses ali remendando navios, saindo aos mares, e não só portugueses, mas americanos também? Qual baleia qual nada, estavam é vendendo navios e escravos para a nossa terrinha, passando pela África! Navios negreiros construídos por eles mesmos, com bandeira deles até, fazendo tráfico, se metendo nos nossos negócios, ganhando dinheiro a rodo, mexendo com as políticas agrárias brasileiras… De vez em quando as coisas se juntam, ah, se juntam!

Americanos do sul dos EUA, uns meio doidos desesperados, com portugueses desesperados também, pares de gente que deus-me-livre.

A Flip foi outra que me deu trabalho neste mês. Descobri o óbvio. Para assistir a tudo, me posto na internet e não arredo pé. Aqui em São Paulo mesmo. Coisa que não daria para fazer em Paraty, seria uma exaustão, mas na cama, na poltrona, em casa, fica sempre mais fácil.

E ainda torço. Como tenho casa em Paraty há séculos, acho que a Flip é metade minha e tem que dar certo todo ano. E “dar certo” significa química na mesa entre os participantes. Que sorriam, que conversem, que briguem, que joguem fora a timidez ou a empáfia, e bola para frente. E não posso garantir se foi minha torcida ou não, mas que deu certo, deu. Com a sensação nítida de que o Millôr estava lá, desenhando e escrevendo e se divertindo. Parabéns Paulo Werneck e os outros.

Agora, não é para acreditar. Qual a mesa que perdi? A do Michael Pollan, a única que eu seria obrigada a ver. Não sei, distraí, fui até a outra sala e, quando voltei, nada de Pollan! Deve ter falado 15 minutos, não me conformo. Só que gostaria tanto de ter os vídeos na internet! Para revermos, escutarmos, lermos os livros que compramos com a possibilidade de situar melhor os escritores. Não dá? Mas seria ótimo. Teríamos assunto até o ano que vem ajudando a dispersar os brancos-vermelhões da porta do elevador.

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Os reis da farofa em francês

Por folha
06/08/14 02:00

Farofa, farinha, frigideira, frisada, frita, fritada, fúlvida, fundamental, fundadora farofa. Vamos deixá-la um pouco no livro do Dória e voltamos a ela na semana que vem. Há outros ensaios no livro, que não comentamos, muito interessantes.

Mas eis que chega a República totalmente afrancesada e, por um tempo, nos julgamos franceses. Os barões do café, do cacau, do açúcar, do isso aqui, isso acolá, confundem-se. Não enxergam mais o Brasil, eis que a França é aqui. “Comprava-se no Parc Royal, no Bon Marché”, lia-se em francês, falava-se francês, até o nosso bom Portugal era esquecido. Que bando de jacus a imitar uma terra que não era deles.

Há um livro bonito, interessante, do qual já falei, de Lucia Garcia, pela editora Imprensa Oficial, com a coleção de cardápios de Olavo Bilac. (Uma inveja, era uma coleção pela qual me perderia, importante, não era bobo o poeta.)

Pois é, tinha tempo de colecioná-los, lindos, sedosos, caprichados. No Brasil os banquetes tiveram menus em francês e foram servidos à francesa. (Me comovo com os garçons, sempre iguais a espiarmos através dos tempos, com o mesmo uniforme e mesmas bandejas, atentos. Me parecem os mesmos, desde a chegada de Cabral.)

O banquete, escrito em francês, servido à francesa, começava pelos “hors d’oeuvres” colocados na mesa e continuava com uma levíssima sopa, a “potage”. Logo depois dela o peixe. O “relevé de poisson” (badejo e robalo, os mais fiéis), geralmente com alcaparras. Depois o “rôti”, prato principal. Eram as “côtelletes de mouton Villleroy”, “aspics” de foie gras (o foie gras jamais era esquecido, os espertinhos),os “asperges sauce mousseline”.

E as “entremets”, sobremesas geladas e o “dessert”, os doces e frutas propriamente ditos que espoucavam junto ao champanhe e os discursos.

E os reis da farofa comiam em francês até as velhas francesas cheias de “krankheit”. Nada de crioulas. Na terra em que tudo dá só se comia aspargos e trufas, bisques, crevettes, galantines. (Tem cabimento?)

Acho bem interessante os intraduzíveis. Dou risada ao ver um inhambu apertado na gaiola francesa. Seriam considerados chiques ou não haveria palavrório francês para eles?

A canja vinha como canja mesmo, o inhambu trufado, a galantine de macuco, também trufada. A canja provavelmente também era de macuco ou inhambu. Muito sem criatividade os menus. Comia-se sempre a mesma coisa e, lendo-se os cardápios do Itamaraty de hoje, continuamos com os jambon de York, as vitelas, o roast beef.

Mas, apesar da falta de inventividade, o peru, “dindonneau”, era sempre recheado à brasileira (acho que era lá que se escondia a farofa), quando não eram “farci aux marrons”. Muita lebre e muita perdiz e um bijupirá à la tartar, perdido no meio dos linguados.

Chartreuse de inhambu à la Perigord era comum. E havia o footing nas ruas, as confeitarias, o sorvete e o chá. Cada vez mais a elite se afastava da farofa, afinal estavam no Brasil por acaso.

Não faltavam os que se riam de nossa estrangeirice. Devagar com a louça, imploravam eles! Hoje, devido a chefs denodados e escritores preocupados, parece que estamos dando um passo verdadeiro para nos orgulharmos dos extintos macucos.

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Fãs de farinha

Por folha
30/07/14 02:00

Depois da leitura do “Formação da Culinária Brasileira”, do sociólogo Carlos Alberto Dória, tive uma recaída de burrice e comecei a estudar o Brasil de novo —se é que estudei algum dia.

Vejam no blog, estou pra lá de assanhada com a escravatura e com a farinha de mandioca, culpa dele.

E, lê daqui e dali, achei que se queremos ser tão brasileiros e tão autênticos, estamos nos esquecendo da farinha de mandioca (da de milho também). Esquecendo, propriamente, não, tomando-a como tão evidente e óbvia que quase não a enxergamos. Fiz uma pesquisa sobre farinha e farofa no Facebook e é muito engraçado, todo mundo simplesmente adora uma farinha! Farinha sempre teve uma importância ímpar, coisa de causar guerras, meu reino, meu engenho, meu apartamento por um quilo de farinha!

Ainda há mesas onde vai a farinheira em todas as refeições, mas são poucas. Aqui em casa foram suprimidas, ponho numa garrafa antiga, mas acho que vou voltar às raízes da farinheira de madeira, pois já vi que ultimamente ela tem estado numa garrafa de Coca-família, que, convenhamos, é demais. Alguma coisa está errada, se gostamos tanto de farinha, de farofa, por que são tão pouco vistas nas casas mais ricas, nos restaurantes, nos pratos modernos de cozinheiros famosos?

Eu poderia viver de farofa. Adoro, sei que não tem vitaminas, mas quem é que quer comer vitaminas? Quero mais o que é gostoso, maravilhoso.

Durante os quase 30 anos de bufê sempre tive briga com os cozinheiros por causa dela. Na minha família farofa é uma coisa quente, muito quente, feita geralmente com manteiga em frigideira. Se você prova a farofa ainda na frigideira ela faz zzzzz na sua língua. Farofa simples, sem nada. Feita na hora. Tem que ser. Jamais se convenceram do contrário, imagino que não seja teimosia, que seja um costume e daqueles costumes impossíveis de se ir contra. (Aliás, um dos meus consultados no “Face” confessou que adora farofa gelada. Mas só um.)

Num dia de aniversário, já indo me deitar, recebi visitas de surpresa para jantar. Fui ao freezer e desgrudei com machadinha uns camarões, queria fazê-los à provençal, só com manteiga e alho, muita salsinha e limão. E não tínhamos arroz e aquele caldo todo. Pois tive coragem de servir com farinha de mandioca, nada de farofa, farinha mesmo, e ficou bom. Melhor do que com arroz.

O Miltinho, dono de um dos bons restaurantes de Paraty, me ensinou a fazer um acompanhamento para peixe que é o seguinte: pegar uma farinha boa e ir pingando nela suco de limão e salsinha até virar um pirão mole que vai às mil maravilhas com qualquer peixe.

E uma menina do bufê, baiana, pegava uma frigideira, punha água, deixava esquentar e juntava farinha, e ficava mexendo, deixando a farinha se impregnar de água, inchar. Ao mesmo tempo, ia temperando com salsinha ou coentro, sal e, quando achava que estava bom, abria um ovo dentro, bem no meio, e ele se cozinhava naquele pirão quente. Quando tinha torresmos, juntava alguns.

“Cucina povera”, mas sensacional. Entrem no blog, há jeitos de comer farinha pra lá de insuspeitados.

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Vendedoras de rua

Por folha
23/07/14 02:00

Já falei que, logo depois que sai um livro do Carlos Alberto Dória, como o “Formação da Culinária Brasileira” (ed. Três Estrelas), levo um ano pesquisando só para me divertir.

Claro que eu sabia o que era a comida de rua, negras de ganho, carregando a bandeja na cabeça e descendo-a sobre um tripé para fazer a venda. Vemos em ilustrações dos primeiros viajantes, o príncipe Maximiliano comentou em 1860 sobre “os pretos nas ruas carregando cestas cheias das mais maravilhosas frutas para vendê-las”.

Mas para os baianos de Salvador eram tão comuns que não causavam espécie. Já estavam lá havia dois séculos e mesmo antes disso corriam as ruas de Lisboa. (Mais ou menos a metade dos vendedores de rua eram negros ou mulatos, e a maioria formada de mulheres.)

Um americano resolveu estudar esses vendedores por meio de seus testamentos, pois não havia diários. Sabia que na África ocidental e na central as mulheres eram grandes vendedoras de rua, charmosas, voz forte para os pregões, com facilidade de fidelizar clientes, cabeça boa para os cálculos necessários.

Pegou o caso de Ana de São José da Trindade, ex-escrava, que tirara uma licença para vender comida na rua, de porta em porta, em Salvador, para ela e para três de suas escravas. Morreu em 1823 e, para nossa surpresa, deixou no seu testamento mais coisas do que o dono de um “food truck” deixaria.

Era analfabeta, o que era de se esperar, vinda da África oriental e trazida para o Brasil ainda mocinha. Comprara sua carta de alforria e, quando morreu, deixou uma casa de três andares, nove escravos, uma bela coleção de joias, que incluía crucifixos, escapulários, rosários, um relicário, muitas correntes de ouro e duas fivelas de ouro para sapatos. Um par de brincos de água-marinha e 12 diamantes, um anel de topázio e outro com dez brilhantes rosados. Tinha um garfo, uma colher e uma molheira de prata.

Os baianos chegavam a reclamar das ruas de Salvador entupidas de vendedores. Centenas deles iam de casa em casa atravessando as ruas empoeiradas de cá para lá , cantando seus pregões. Era a hora em que a dona de casa escutava e mandava suas escravas fazerem a compra e negociarem o preço. Podem imaginar o assunto que era isso!

Carregavam o que vendiam em cestas na cabeça, ou em potes, ou em bandejas, e mais tarde (1860) em caixas de vidro. Nem todas andavam vendendo pelas ruas. Punham uma esteira no chão.

E eram verduras e ovos e galinhas e carne e peixe, feijão, milho, farinha, leitões, sal, quiabos, pepinos, cebolas, inhame, cará, abóboras, mangas, goiabas, mamões, melancia. E vendiam também comida pronta, como churrasquinhos, por exemplo. E adivinhem churrasquinhos de quê? Não eram de gato, não. De baleia, envolvidos em casca de banana, salsichas, peixe grelhado.

E comidas desconhecidas dos europeus como “caruru, vatapá, pamonha, canjica, acaçá, acarajé, ubobó”, pratos feitos de farinha de mandioca, arroz, milho, feijão-fradinho, camarão seco, amendoim, preparados com quiabos, cebola, alho e tomate, cozidos em óleo de dendê com especiarias. Uma mistura do secular e do divino (o que fica para outra vez), ao escarafuncharmos mais o livro do Dória.

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Pesquisa do facebook sobre farofas.

Por Nina Horta
22/07/14 19:53
    • Foi o aniversário da farofa, todo mundo gosta e palpitou! Além dos pirões, dos acompanhamentos, dos recheios, apareceu a influência italiana. Inspirados na farinha de rosca temperada sobre o macarrão, muitos fazem isso com a farofa. Surpresa para mim foi o primeiro lugar da farofa com salada verde e da farofa com salada de batatas e maionese. Opa! Eu também gosto, mas como cronista de comida escondia a sete chaves. Enfim livre para comer farofa com maionese! Vejam outros.
      Rose KoraichoFrango rechedo com uma bem temperada farofa e lascas de limão ficam ótimos!
      Yesterday at 17:13 · Unlike · 2
    • Patricia Moll NovaesVINAGRETE! SEMPRE!
      Yesterday at 17:15 · Unlike · 1
    • Suzette Amorosofarofa com salada de cenoura/vagem/salsinha,..e azeite…
      Yesterday at 17:17 · Unlike · 1
    • Rz NunuxFarinha aqui ni Grande Norte brasileiro é o mesmo que o pão para os franceses. Acompanha praticamente tudo, da entrada à sobremesa, passando pelo prato principal. Encontramos feiras especializadas só em farinha. Pode ser comida seca ou molhada e até virar caldo ou mesmo sopa. Compra-se por semana e por isso está sempre fresquinha e crocante. Farinha é da ordem do sentimento. Um de meus médicos dizia que ela era ótima para limpar o intestino, afirmando nunca ter tratado prisão de ventre entre indígenas.
      Yesterday at 17:19 · Unlike · 1
    • Maíla A. Mortonieu cresci com a minha vó, que era de Palmeiras dos Indíos, fazendo tapioca e ralando a farinha de mandioca na hora, na raça. Sempre fazia a maior sujeira por toda a cozinha e lembro da minha mãe já avisando que teríamos tapioca naquela tarde. Mas era incrivelmente diferente (de sabor) do que se come hoje. outra memória que tenho é ela usando essa mesma farinha para fazer bolinhos de arroz e feijão com pedacinhos de carne cozida amassados na mão (junto com a farinha, para dar a liga), para mim e para o meu irmão. ela já colocava nos cantos do prato para “roubarmos” dela. ficava em formato de quibe, mas do tamanho da palma da mão. delícia de bons tempos!!!
      Yesterday at 17:20 · Unlike · 1
    • Ivan Taffareltenho um amigo que come macarrão com farofa e minha filha mais velha come arroz branco com farinha de mandioca.
      Yesterday at 17:21 · Unlike · 1
    • Carlos HaroldoFilé de frango empanado em farinha de mandioca e milho.
      Yesterday at 17:23 · Unlike · 1
    • Carlos HaroldoLombo enrolado com toucinho defumado, queijo meia cura, farofa empanada em farinha de rosca, mandioca, e milho.
      Yesterday at 17:26 · Unlike · 2
    • Marcos LiviNo Planalto Rio Grandense, os índios fazem uma paçoca, de farinha de mandioca, banana da terra e charque desfiada, chamada ” chatasca”! e em Itajaí, tem uma farinha mandioca incrível…servida como farofa úmida..e tem O barreado com e enrolado com a farinha de mandioca
      Yesterday at 17:28 · Unlike · 1
    • Vania ToledoMeu filho como farofa com tudo….o que ele mais gosta é na salada…
      Yesterday at 17:31 · Unlike · 2
    • Carla PernambucoEu gosto como boa gaúcha,de comer churrasco com farinha de mandioca crua,farofa com frango assado,farofa com salada de tomates,farofa,farofa,farofa
      Yesterday at 17:41 · Edited · Unlike · 4
    • Marli GonçalvesSuper, sou a farofeira oficial ( e muito elogiada) da família, aprendi com minha mãe mineira. Assim, minha resposta é dá para fazer farofa com tudo, e até só com a farinha (ex: com curry, no azeite, com cheiro verde…). Gosto de por banana, amendoim, passas,( na verdade, o que tiver por perto, um pouquinho). Fora isso, em casa comem com tudo, inclusive com macarrão, o que acho muito, muito esquisito. Fica legal também quando sobra um pouquinho, pegar sobra de arroz e fazer junto. Aí, se puyser umas batatas palha fica bem legal. Beijo.
      Yesterday at 17:35 · Unlike · 1
    • Marli GonçalvesAh, no Dalva e Dito Mercearia vende uma farinha de milho absolutamente espetacular para fazer farofa. Cada biju desssssse tamanho! ( 10 reais, o pacote, e dá para misturar com outras farinhas)
      Yesterday at 17:36 · Unlike · 1
    • Marcia PedrozaEu como farinha de mandioca com chocolate, na mousse amarga, nas tortas molhadas com cacau, fica incrível! Posso passar a receita se quiser, e mesmo inusitado e bem gostoso!
      Yesterday at 17:39 · Unlike · 1
    • Dulce HortaEu gosto de farofa com arroz, gosto de farofa com ovo frito, gosto de farofa com banana.
      Yesterday at 17:39 · Like · 2
    • Jânia Maria SantosCostelinha de porco frita em seu próprio óleo, com farofa temperada com pimenta dedo de moça e salsinha.
      Yesterday at 17:40 · Unlike · 2
    • Ana BuenoNa Folia Gastronômica de Paraty, que vai acontecer de 14 a 16 de novembro o nosso ingrediente homenageado será a Mandioca e teremos uma farofada na Praça da Matriz…viva a farofa!
      Yesterday at 17:41 · Unlike · 2
    • Gabriela KlinkEm Paraty, um mingauzinho de farinha de mandioca e café ( e melado para adoçar ).A consistencia fica parecida com a da farinha láctea, mas o sabor é único e inconfundível. Farofa de camarão sete barbas para rechear tainhas ( assadas ) ou lulas ( ensopadas ) ou camarões enormes ( fritos, que viram o famoso camarão casadinho, preparado com delicadeza e perfeição no Bar do Lapinha, na praia do Pontal). Aqui em casa está na mesa sempre, adoramos espalhar por cima do feijão de todo dia. Beijossssssss.
      Yesterday at 17:42 · Unlike · 1
    • Ashraf KlinkJá usei para empanar frango num dia que não tinha farinha de rosca em casa. Ficou o máximo. Uma mão de farinha de trigo, uma mão de ovo batido, uma mão de farinha de mandioca de Paraty.
      Yesterday at 17:43 · Unlike · 2
    • Antonio KehlFarinha, pra mim, só se for da grossa, do nordeste; e a farofa, é manteiga (muita!!!), farinha e sal
      Yesterday at 17:43 · Edited · Unlike · 1
    • Gil FelippeEsta é a receita com farinha de mandioca e de milho que minha mãe fazia. Interessa?
      CUSCUZ COM SARDINHAS
      2 colheres de óleo
      1 cebola pequena
      2 dentes de alho
      cebolinha verde a gosto
      salsinha a gosto
      manjerona a gosto
      1 tomate, sem sementes, picadinho
      Sal a gosto
      pimenta vermelha, seca, a gosto
      1 sobrecoxa de frango cozida desfiada
      100g de linguiça calabresa, em fatias
      100g de farinha de milho
      100g de farinha de mandioca
      água fria salgada
      1 tomate em rodelas
      1 ovo cozido, em rodelas
      1 lata de sardinha
      5 azeitonas verdes cortadas ao meio
      Passar a cebola e o alho pelo processador. Em uma panela refogar todos os temperos (com exceção do tomate em rodelas). Acrescentar o frango desfiado, a linguiça. Deixar o refogado bem úmido.
      Colocar um pouco de sal em um copo com água. Misturar as duas farinhas e borrifar com a água salgada. Misturar bem com as mãos até ficar úmida e fofa.
      Misturar o refogado com as farinhas.
      No fundo do cuscuzeiro colocar sardinhas inteiras, fatias de ovo, rodelas de tomate e as azeitonas cortadas ao meio. Cobrir com uma camada da mistura das farinhas. Colocar uma nova camada de sardinha, fatias de ovo e rodelas de tomate. Cobrir com o restante da mistura das farinhas. Apertar levemente com os dedos. Cobrir com um pano úmido. Colocar a tampa. Quando a água do fundo do cuscuzeiro começar a ferver, abaixar o fogo e deixar por mais 50 minutos. Esperar esfriar e desenformar.
      Yesterday at 17:44 · Unlike · 3
    • Marina PipatpanTou vendo cada coisa de dar agua na boca! Uso muito quando como sem gluten!!
      Yesterday at 17:44 · Unlike · 1
    • Leila Teixeira de SouzaSarapatel tem que ter uma farinha de mandioca e tem gente que come melancia com farinha bjs dona Nina Horta
      Yesterday at 17:44 · Unlike · 2
    • Heloisa FreitasFarofa, com rosbife pra mim já é um clássico, visto que sou de familia mineira. Mas com lombo ou pernil também é o maior sucesso, quando dou festas em minas. Na verdade, farofa precisa ser testada com outras carnes, mas é tudo de bom! Arroz, e feijão, com farofa e praticamente qualquer carne… Delícia!!!!
      Yesterday at 17:44 · Unlike · 1
    • Marli GonçalvesE com abacate também
      Yesterday at 17:45 · Unlike · 1
    • Ashraf KlinkAh ! E aqui em casa tem que ter com sopa de feijão: com couve cortada fininha, ovo cozido e um twist de farofa (pura, só na manteiga, ou com bacon) jogado por cima.
      Yesterday at 17:45 · Unlike · 1
    • Rejane MartinsDeixei msg in box, Nina! bjs.
      Yesterday at 17:45 · Unlike · 1
    • Roberta SpinolaPara empanar peixe a farinha de mandioca é a que melhor dá resultado.
      Yesterday at 17:50 · Unlike · 1
    • Cmz CmmzmaEu adoro massa com molho de tomate de farofa, farofa com arroz, peixe salmão e farofa
      Yesterday at 17:55 · Unlike · 1
    • Ucho de CarvalhoNos tempos de colégio, íamos sempre às tardes estudar na casa de uma amiga, onde uma cozinheira, daquelas pretonas maternais e simpáticas, servia na hora do lanche farofa, brasileiríssima, na manteiga, crocante quase queimada. Tomávamos café preto junto com aquela delícia que marcou minha memória. Era um habito da casa, sempre tinha, simples e invulgar, saído de um provável Brasil rural de outros séculos.
      Yesterday at 17:55 · Edited · Unlike · 2
    • Leão ServaQuerida Nina Horta vc tem toda razão. Comer farinha de mandioca é quase como comer o Brasil. E vai bem com tudo. Esse rosbife aí (estou sentindo o cheiro do molho) é perfeito. Obrigado pela dica
      Yesterday at 17:56 · Unlike · 1
    • Agnes JunqueiraCom sobras de carne de churrasco….
      Um bom refogado de cebolas e tomate ( pode ser o vinagrete que sobrou retirado o caldo qd feito com limão), cenouras raladas, as carnes picadinhas, junte a farinha de mandioca até o ponto mais úmido. Colocar dentro de folhas de alface feito como cones e servir. Sustentável e saborosa…
      Yesterday at 17:58 · Unlike · 1
    • Suely TogeiroA melhor q já ouvi foi uns gringos perguntando que “terrinha” era aquela q eles viam os brasileiros jogar sobre a comida no prato ….
      Yesterday at 18:00 · Unlike · 1
    • Tudo de PanoNina querida, comemos farinha com melado que é dos Deuses ou farofa de dendê cm bobó de camarão (aquela farofinha de macumba rssss) beijocas Boa matéria!!
      Yesterday at 18:00 · Unlike · 2
    • Maria Ercilia Galvão Buenoquanta farofa boa, quero guardar esse post. gosto com arroz. com bifinho. e adoro colocar do lado da salada e comer junto, pra dar um crocante. gosto das farofas que tem de tudo, ovo, azeitona, milho, e gosto das purinhas só tostadinha também.
      Yesterday at 18:03 · Unlike · 2
    • Lucius VilarEm Minas minha mãe e minha avó faziam um ovo frito com farinha e açúcar que era um espetáculo. Até hoje eu lembro que era o que eu sempre pedia no café da manhã!
      Yesterday at 18:04 · Unlike · 1
    • Marcos Morcerfisto tudo aí é minha infança , Nina. E Farofa de banana ?
      Yesterday at 18:04 · Unlike · 3
    • Maria Ercilia Galvão BuenoE a farinha crua com churrasco, e farofa com picadinho e ovo frito e banana… ahhh
      Yesterday at 18:06 · Unlike · 1
    • Jean Claude CaraPirão
      Yesterday at 18:17 · Unlike · 2
    • Vânia BorelliComemos farofa com tudo, mas cada prato tem sua farofa específica né, são infinitas as possibilidades desde o tipo de farinha, consistência, imgredientes, etc
      Yesterday at 18:22 · Unlike · 1
    • Moema CavalcantiFarofa de abóbora para comer com carne de sol. Abobora (Jerimum) bem cozida na água e sal e amassada com o garfo. Ainda quente, misture a farinha de mandioca, manteiga e coentro picadinho). Ô coisa boa!
      Yesterday at 18:23 · Unlike · 1
    • Helena Gesteira BäuerleinFarofa combina com tudo!
      Quem determina o acompanhamento é nosso paladar.
      Eu não dispenso minha farinha de mandioca de Nazaré das Farinhas. Farinha de copioba, torrada, delícia!
      Yesterday at 18:24 · Edited · Unlike · 2
    • Kátia Guedesaqui comemos td com farofa ou farinha msm, kkkkk
      Yesterday at 18:28 · Unlike · 1
    • Irma DalmasoMinha avo fazia farofa com os miúdos da galinha e colocava ovo cozido, nunca mas vi isso,
      Yesterday at 18:33 · Unlike · 1
    • Clarissa BernardoAdoro comer farofa com arroz e feijão!!!
      A farofa faço com ovos cozidos, cebola. beijos
      Yesterday at 18:33 · Unlike · 1
    • Pedro MatizonkasFarinha de mandioca harmoniza até com Camarão a Provençal aproveitando a manteiga dálho
      Yesterday at 18:34 · Unlike · 2
    • Roberta SudbrackAqui tem quase todo dia no menu mestra! Pilar da gastronomia brasileira! Com queixada, com cordeiro, com costelinha! Beijo! Beijo!
      Yesterday at 18:35 · Unlike · 4
    • Eliana Sá De Albuquerque AraujoEncontrei uma farofa pronta em Olímpia, interior de São Paulo, de
      Yesterday at 18:35 · Unlike · 1
    • Eliana Sá De Albuquerque Araujoic
      Yesterday at 18:36 · Unlike · 1
    • Lucia Violet Sequerraaqui em casa a gente come macarrão com farofinha feita de páo velho, alho e pim dedo de moça
      Yesterday at 18:38 · Unlike · 2
    • Clarissa BernardoHumm esqueci, farofa de banana!!!
      Yesterday at 18:40 · Unlike · 1
    • Carminha Donato LopesNina Horta, sou do Amazonas, moro em Manaus e também tenho conhecimento no segmento da gastronomia. Temos infinitos tipos de farinha de mandioca. Tentando ser objetiva envie in box por favor quais são suas necessidades e dúvidas. Estou ao seu dispor MESTRA QUERIDA! Bjs no coração.
      Yesterday at 18:40 · Unlike · 1
    • Helena Gesteira BäuerleinMinha mãe faz um mingau de farinha de mandioca, divino!
      Yesterday at 18:41 · Unlike · 2
    • André Martinseu gosto gelada
      Yesterday at 18:42 · Unlike · 1
    • Mônica FalconSou paulistana e moro ha 2 anos em Pernambuco.
      Louco esse negocio de farinha. Aqui se come com tudo, com melado de engenho, com banana, com leite quente e sal vira pirão de leite, engrossa o pure de jirimum, com agua sela tampa de panela e buraco na parede..rsrsrs….sem farinha o nordestino não é nada. Aqui farofa é de rico, o bom é a farinha mesmo, que faz até beijú.
      Muito doido, deliciosamente maluca a cozinha daqui.
      Yesterday at 18:46 · Edited · Unlike · 1
    • Lucia Violet Sequerrafarofinha de milho com um tico de farinha de mandioca torrada, cebola, tomate e os legumes que você quiser e claro muito cheiro verde e pim dedo de moça
      Yesterday at 18:46 · Unlike · 1
    • Carlos BrickmannNina, o velho e ótimo Cilentano, ali na Barão do Capanema, fazia um excelente macarrão “à moda da mãe do Boris”. Foi o Boris Casoy que lhe deu as dicas para que remontasse a receita. E é, basicamente, macarrão com farinha de rosca ou de mandioca, da grossa. Fica ótimo!. Se você procurar o Giovanni Mautone, que era o dono do Cilentano, ele deve lembrar a receita.
      Yesterday at 18:49 · Unlike · 1
    • Eliana França LemeEu como farofa bem temperadinha até pura, sem nada. Adoro! Quando à noite bate aquela fome antes de ir deitar, ataco de farofa-fá. Ponho numa cumbuquinha, um pouco de azeite de oliva e mando brasa. Acompanho com um copo de água de côco. E sou paulistana. Se tiver couve picadinha, ponho junto. Pronto, um manjar dos deuses.
      Yesterday at 18:53 · Unlike · 1
    • Adilson SeccoGosto muito com banana-da-terra. Mas não é tão estranho.
      Yesterday at 18:57 · Unlike · 1
    • Elys MarinaFarofa com maionese de batata. Amooo
      Yesterday at 18:58 · Unlike · 2
    • Ivana Arruda Leiteoutro dia aprendi a fazer farofa de farelo de coco (aquele que sobra no pano depois de extrair o leite). Delícia!
      Yesterday at 19:01 · Unlike · 1
    • Vanessa Bradfield HaighCom curry – com tudo que tem bastante molho a farofa cai bem, amo! A minha é torradinha com cebola, bacon, ovo cozido e azeitona.
      Yesterday at 19:10 · Unlike · 1
    • Roberto DimberioPode não ter nada a ver, mas lembrei da farofa doce do Bambi. Delicia.
      Yesterday at 19:11 · Unlike · 1
    • Inah Antunes AlvesAdoro peixe recheado com farofa de chuchu e cenoura, bem úmida.
      Yesterday at 19:17 · Like
    • Lucia Violet Sequerramacarrão com farinha de rosca ( na verdade com pao dormido) refoga bem com alho, pimenta dedo de moça, raspa de limao siciliano e aliche, qdo pronta tempera-se com cheiro verde e serve com molho de tomate ralo, acho que é essa que você se refere Carlos Brickmann
      Yesterday at 19:19 · Unlike · 2
    • Rachel PaschoalA Chef Teresa Corção aqui do RJ sabe tudo sobre farinha de mandioca (Instituto Maniva).
      Yesterday at 19:24 · Unlike · 1
    • Dulcineia Nascimentoeu uso farinha dágua, uarini, para tomar sorvete faço uma farofinha na manteiga e castanha do para…
      Yesterday at 19:28 · Unlike · 1
    • Cristina Donadelliitalianos do sul costumam usar pó de pão velho (farinha de rosca) para polvilhar macarrão que tenha peixe no molho, chamam esse pó de mollica. talvez por isso tanta gente que aqui postou coma macarrao com farinha de mandioca,para dar um crocantinho…
      eu, prefiro f. mandioca com carnesmesmo :de boi a peixe.
      Yesterday at 19:33 · Unlike · 2
    • Belita-Izabel Costa CermelliPeixe assado recheado com farofa de banana. Camarão casadinho (prato típico de Paraty) tem recheio de farofa. Adoro farinha com melado de cana (os dois misturadinhos num copo pra comer com colher).
      Yesterday at 19:35 · Unlike · 3
    • Fernanda CastroFarofa com feijão é tudo!
      Mas gosto de fazer agridoce, para acompanhar aves ou suínos. Com maçã ou abacaxi. E farinha de mandioca branca. Sempre.
      Yesterday at 19:36 · Unlike · 1
    • Maria Helena CamargoFarofa e café!!! verdade!
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Maria Fernanda Ferraz HubletFarofa de bacon com banana nanica na manteiga e por fim uma salsinha picada é uma delicia!Aprendi tb a fazer uma farofa de pinhão q pra essa época de frio cai mto bem com carne assada com molhinho!Amo todas as farofas,as doces,as salgadas,todas!!!Boa Sorte!!!
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Cecily Almeida PradoKaren Taylor
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Denise MariaMeu marido ontem saboreou um ravioli ai funghi secchi com molho de parmesão polvilhado com farofa… cardápio italo brasiliano…
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Andrea Orsovayminha avo Baiana comia farinha e pimenta com tudo….fazia bolinha de farinha com uma pimenta forte ate não poder mais…tudo absolutamente tudo tinha que ter farinha…. ela levava sempre um povinho…se por acaso o restaurante não tivesse….
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Janete BorgesNina, aqui em Floripa a relação com a farinha é grande, os mais antigos comiam até com melância!!! A nossa aqui é diferente, uma vez o Rodrigo Oliveira suou para fazer o pirão de leite com a iguaria tão fininha! A farinha sai do tacho direto para o prato, e no prato derramado água quente (mas não fervendo) até se transformar no tradicional pirão de nylon… “Côsa de manezinho, num tem ?” Muito, mais muito gostoso apesar de irritantemente simples ! Houve um tempo que o sul era famoso por fazer uma das melhores, mas os engenhos estão acabando, uma tristeza !
      23 hours ago · Edited · Unlike · 1
    • Vera CalaresiBanana ouro bem madura, cortada em rodelas com farofa de manteiga. Não é farofa de banana, é só uma farofinha por cima da banana. Hummmmmmmm .
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Adriana NogueiraNina, quando eu era pequena, adorava a mistura de farinha de mandioca torrada com chá. fazia uma massaroca e amava. coisa de criança.
      mas já ouvi de uma tia falando com a maior naturalidade em comer melancia com farinha de mandioca. aff. Não imagino o sabor, mas é inusitado. Deve ser coisa de nordestino. Ela é paraibana.
      Eu amo farofa de todas as formas.
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Anderson SchmidtNina Horta, Boa pedida essa da farofa, outrora lembrei que no Restaurante Domênico tínhamos que preparar farinha de rosca de pão italiano para o preparo do Arancini, bem como sabe a farinha era peneirada e o que ficava na peneira eram os flocos de pão italiano tostados. Como a boa criatividade de meu cozinheiro Raimundo, aquilo virava farofa para o jantar. Ele preparava com uma maestreza, pois também preparávamos um ragú de rabada e servíamos desossada e ele raspara cada cantinho daquela rabada e juntava com tomilho, alho, cenoura, salsa e cebola e preparava a farofa, super saborosa e criativa e ficava linda de se ver espero ter ajudado pois você me fez sentir saudade. A farinha de mandioca as vezes coloco na sopa de carne… coisa de doido.
      23 hours ago · Edited · Unlike · 1
    • Adriana Nogueirafarofa de ovo é incrivel,
      pirão de carne no cozido é de comer de joelhos
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Valéria Chavesque tal um cuscus marroquino de farofa, é possível?
      23 hours ago · Unlike · 1
    • Carlos Augusto SantosFarofa de jiló,pirão de camarão a farinha na minha cozinha tem mil e uma utilidades !
      23 hours ago · Edited · Unlike · 1
    • José Augusto F Moraes Jr.Em Paraty , começando o dia, come-se no café da manhã farinha de mandioca com banana amassada
      23 hours ago · Like · 1
    • Rossana CilentoAdoro farofa com sopa creme de ervilha, cenoura. ..Ao invés de pão.
      23 hours ago · Like · 1
    • Bia DelmaestroEu misturo a farinha de mandioca ao parmesão ralado para criar uma linda crosta nos pratos gratinados
      23 hours ago · Like · 3
    • Marcia ZoladzNina, rosbife no Rio só com farinha e o famoso churrasquinho de gato também! Aqui ainda comemos tudo com farinha. Adoro arroz com farofa, feijão com banana em rodelinha e farinha (comida de criança no Rio dos anos 60 e 70) e em especial feijão preto com farinha e molho de pimenta na cumbuquinha – bom contra gripes e resfriados
      22 hours ago · Like · 2
    • Angela SenraEu gosto de farofa com tudo, até com arroz. rs
      22 hours ago · Like
    • Maria Regina César de MadureiraEu amo farofa. Sou capaz de comer arroz com farofa!
      22 hours ago · Like
    • Claudia BarretoSempre achei estranho, minha mãe que é nordestina, comer farinha com melancia. Parece que lá é comum!!!
      22 hours ago · Like
    • Maria Regina César de MadureiraAh e no churrasco dispenso a carne e como pão com vinagrete e farofa hehehe
      22 hours ago · Like · 1
    • Silvestre SilvaEstimada Nina, já usei Farinha/Farofa Caprichada no lugar de queijo ralado em um prato de talharini Al Presto! Havia manjericão aos montes e talharini, não tinha como arrumar o queijo, por isso não. Substituímos numa boa, agradou e muito!
      22 hours ago · Like
    • Marina FuentesConheço muita gente que só come estrogonofe com farofa
      22 hours ago · Like
    • Clara WajngartenFarofa vai bem com tudo, farofa de camarão como recheio de peixe, recheio de frango, acompanhando qualquer carne, farofa como crosta de carne peixe etc. Vale farofa doce? Então nem se fala .Todas são excelentes, farofa de amêndoas, castanha, pistache chega?
      22 hours ago · Like
    • Luiz CintraEm Manaus se comia pizza com farinha uarini, em 84 fui socio de uma pizzaria por la…..
      22 hours ago · Like
    • Fatima GallinariFaço uma farofa com :cenoura ralada,cebolinha,castanha de caju,amêndoas,bacon. banana,manteiga,cebola,azeite,passas,azeitonas,salsa,faço com farinha da Bahia(é bem fininha e uma delícia.).Prato principal,peru ou lombo assado .Bjos Nina.
      22 hours ago · Edited · Like
    • Marion StreckerPicadinho com coentro e com farofa de banana. Feijoada com farofa.
      22 hours ago · Like
    • Marion StreckerArroz branco, farinha fina e qualquer peixe ensopado.
      22 hours ago · Unlike · 1
    • Flavia Pedras Soaresfarofa com salada! Destroi a salada da dieta, mas é incrível!
      21 hours ago · Unlike · 1
    • Lira OnodaMinha mamis fazia assim:- fritava bacon ,tomate,escarola e zoiao e por ultimo farinha e pra arrematar salsinha fresca .Farofao Hummm
      21 hours ago · Unlike · 1
    • Valeria Minhós FozOs Baianos comem farinha com Melancia,
      21 hours ago · Unlike · 1
    • Valeria Minhós FozNo interior e nas fazendas a farinha acompanha todos os pratos
      21 hours ago · Unlike · 1
    • Christina CocicovMinha mãe adora comer farofa, doce ou salgada, tomando café rsrss Hábito de infância…
      21 hours ago · Unlike · 1
    • Jade VeroneseFarofa de arroz, com ovos, uvas passas, bacon – brega mas delicia!!! Agora, nada bate um pirão bem feito, molinho com pimenta, hummm
      21 hours ago · Like
    • Regina BuchmannEu gosto de todo tipo de farofa.. só de farinha, bem temperada, com legumes.. com feijão é o acompanhamento perfeito! Amo as farofas do recheio do peru de Natal, tanto a doce como a salgada, hmm.. Farinha de mandioca é um verdadeiro coringa em uma cozinha..
      20 hours ago · Unlike · 1
    • Marina MelloLembro sempre da matula do Pantanal que os peões levavam para o campo e que é deliciosa: uma farofa-de-carne (matula de fácil manejo e transporte). No Maringa, fazenda onde eu ficava, colocavam carne de sol e linguiça. Tudo de bom!
      20 hours ago · Unlike · 1
    • Katia ShaabanFarofa de qualquer maneira e com qualquer ingrediente é tudo, mas aquela com banana da terra frita e bacon é minha preferida, bem gorda de manteiga. Pirão também, o simples mesmo, feito com caldo de cabeças de peixe, um toque de coentro, acompanhada de um molho de pimenta caseiro bombástico e arroz. O que eu achava estranho (mas adoro) a Elys já citou, coisa de fim de ano: comer farofa com salada de maionese no dia seguinte da festa.
      20 hours ago · Unlike · 1
    • Joana ArcoverdeImpossível aqui no NE, almoço diário sem farofa, feita com farinha de copioba torrada , manteiga , cebola ralada e sal….hummmm uma delicia!!! Gosto acompanhar com um lagarto recheado de linguiça bem suculento , delicia!!
      20 hours ago · Unlike · 1
    • Claudio TanoueGosto de comer farofa com picanha, com azeite de pimenta.
      20 hours ago · Unlike · 2
    • Rosa Maria Rubiano Meneghelli ChediekNina Horta, OVO CAIPIRA COM A GEMA MOLINHA E FAROFA POR CIMA, É UMA DELÍCIA….BJS, QUERIDA…ROSA DE CATANDUVA!
      20 hours ago · Unlike · 1
    • Marcia Lancellottihihihi, ontem mesmo eu disse pra uma amiga que só não como farofa com macarrão !
      20 hours ago · Unlike · 2
    • Gisela SchmidtFarofa com pão frito no alho e óleo e moido. Mistura tudo
      19 hours ago · Unlike · 1
    • Stella TruffiAdoro farofa de banana quer combinação mais brasileira com peixe fica perfeito.
      19 hours ago · Unlike · 1
    • Mônica LomonacoTodos aqui adoram macarrão com farofa. E meu avô era italianíssimo, porém misturado com mineirísima.
      19 hours ago · Unlike · 1
    • Maga de MoraesFarinha de mandioca torrada em cima da macarronada fresquinha é uma delícia! Tem gente que acha estranho, mas eu gosto de farofa com arroz, fica seco pra caramba, mas amo. Meu pai comia farinha de mandioca com banana e leite, uma variação da mesma receita, mas com farinha de milho (parece que é coisa de mineiro, mas com farinha de mandioca, acho que só meu pai mesmo). A farofa também é o recheio mais maravilhoso do mundo para assados de todos os tipos. Farofa com feijão e (muita) pimenta é de comer ajoelhada. Farofa de ovo é obrigatória no churrasco e farofa de banana combina com peixe. Tem uma versão boa de farofa de maracujá também, que combina com carne de porco. E para aquelas noites de larica, nada como uma farofinha pra engrossar o miojo…rs. Ah, e tem a farofa de soja, que foge dessa pauta, mas é incrível também.
      19 hours ago · Unlike · 1
    • Nina HortaFarofinha com miojo, essa é nova! Obrigada!
      18 hours ago · Unlike · 2
    • Maga de MoraesPra ficar legal mesmo tem que fazer o miojo com menos tempero do que vem no saquinho e usar a farofa pra dar uma engrossadinha no caldo, que deve ser pouco, até para deixar o croc croc da farofa aparecer também. Isso vem daquelas épocas da faculdade, onde a arte de fazer miojo de mil maneiras diferentes (bem como cachorro quente, outro clássico universitário) pode significar uma existência mais divertida, quando a grana é curta…rs
      18 hours ago · Unlike · 2
    • M Cristina T DuarteOi, Nina, quanto tempo! Vc já ouviu uma piadinha singela sobre o nordestino e a farinha: “Vc gostsha de mulé? Gostsho! E de farinha? Vixeeeeee!!!!!! rsrs…. a farinha é uma instituição nacional e, certamente, nordestina, bjssss
      17 hours ago · Unlike · 2
    • Regina RambaldiOi Nina.
      Farofa úmida para rechear lulas que vão ser cozidas ao molho …
      Farofa com parmesão para gratinar escondidinhos…
      Farofa com tudo ( batata palha, verduras, tomate cereja, carne seca) enformada como um prato principal com purê de banana da terra…
      Paçoca de carne de sol (farofa bahiana no pilão)
      Sou consultora gastronômica e amo farofa.
      Beijo. Boa matéria ★
      14 hours ago · Like
    • Edinho EngelJa vi até salada polvilhada com farofa. Usa-se farinha pra tudo
      12 hours ago · Unlike · 4
    • Maria Cecilia Roxoeu gosto de farofa bem tostadinha e crocante com salada
      12 hours ago · Unlike · 1
    • Maria Cecilia Roxoe farofa d’água acompanhando carne desol acebolada…. nham!
      12 hours ago · Unlike · 2
    • Sergio ZobaranFarofa com salada de maionese…
      12 hours ago · Unlike · 1
    • Silvana VargasOutro dia amassando um abacate pela manhã me lembrei que lá em casa se comia, ocasionalmente, abacate com farinha para dar mais consistência. Ri sozinha daquela singela lembrança.
      11 hours ago · Unlike · 1
    • Teresa Corçãoôba Nina! que bom que vc levantou a bola da farinha! concordo que se fala pouco dela, ou melhor delas. temos as farinhas dÁguas, secas, lavadas, polvilhadas, quebradinhas. temos a Copioba, de Cruzeiro, de Braganca e muitas e muitas mais. A bijuzada, a feita como coco (nao e farofa, e feita mesmo com coco ralado). enfim, um mundo. Me desculpem a falta de acento por estar ca longe do pais das farinhas e farofas. Como gosto mais? com ovo caipira estalado na manteiga e a gema meio mole meio dura com um pouquinho de flor de sal, na crosta do peixe ou da banana frita e da dàgua hidratada, moda inventada por sei la quem (filho bonito tem varios pais…) na qual se junta leite de coco e tucupi, ou leite de coco e um caldo bem feito, ou so leite, ou so suco a farinha. deixa-se descansar por umas duas horas e ela se transforma em um cuscus muito mais saboroso que o africano. aí é so juntar os legumes picados, as carnes, etc. estamos tentando colocar a farinha dágua de Braganca na Arca do Gosto pois, apesar de muito utilizada, seum modo de fazer artesanal precisa de protecao. Soube que um atleta que esteve na Copa achu estranho o hábito de comermos tudo com ” areia” !!
      11 hours ago · Unlike · 2
    • Maria Cecilia RoxoAgora sim, Nina. Falou Teresa Corção,. Querida chef sempre com o estandarte da mandioca na mão.
      11 hours ago · Unlike · 1
    • Teresa Corçãosaudades da farinha, da mandioca e do nosso Maniva, Ci´ca
      11 hours ago · Unlike · 2
    • Marie MukayNina faço uma farofa de cebola q parece carne seca e como com um molho/saladinha de tomate/pimentão/cebola/alho/manjericão/salsinha todos bem picadinhos fica uma delícia. Vi tbém farofa temperadinha cobrindo cada marisco ja aferventada e todos virados numa frigideira com azeite deixe grelhar e qdo prontos coloque um prato e virar ficam todos virados pra cima e aí é só saborear.
      11 hours ago · Unlike · 1
    • Maria CapaiNa casa da minha avó paterna, combino macarrão com seu irresistível feijão e farofa bem crocante. Fica incrível!
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    • Isa FonsecaO que sei é que ‘aprendi’ a comer farofa morando em república com cearenses que, cada vez que iam para o Ceará, traziam uma farinha completamente diferente da que encontrávamos, na década de 70, nos supermercados. Era muito fina e saborosa. A farofa mais gostosa que comi na vida e que cito en passant no meu romance A Paz do Meu Avô, é a que fazia minha mãe no nosso Natal nas décadas de 60 e 70; era uma farofa doce, com ameixa. Mas ia um pouco de cebolinha. Infelizmente, não tenho a receita. Era maravilhosa e marcou o clima aconchegante dos nossos natais de então.
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    • Malu ViannaNina uma vez em Minas, comi uma farofa de jiló inesquecível…e em Cananéia também, Marina fez uma farofa de ostras de dar “água na boca”. Então “chez moi” a farofa é parceira de qualquer caldinho e pimenta, é óbvio !
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    • Wair de PaulaFarofa com molho a vinagrete. Sou viciado…
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    • Isa FonsecaSe alguém puder me dizer porque a minha farofa me dá azia, eu gostaria. Devo fazer algo errado, mas não sei o que é. Faço no azeite, o certo seria na manteiga?
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    • Antonio KehlNina, eu faço farofa praticamente todos os dias. Nunca falta nos almoços aqui em casa. Como eu disse aí em cima, minha farofa é bem simples: farinha grossa, muita manteiga e pouco sal. Os que comem aqui em casa dizem que é a melhor farofa do mundo… (:-)
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    • Tania FernandezFarofa de manga…hum..,delicia!!!!
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    • Mariana MaronnaUma amiga, a Pilar Mariani me ensinou a polvilhar farofa na salada. Fica uma delícia e a crocância!!
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    • Carlos LeoniPaçoca salgada, tipo uma farofa, comemos muito aqui em casa. Amendoin batido no pilão, com carne seca e um pouco de sal grosso, depois mistura rodelas de banana da terra ou banana pão, assada, e manda brasa!!!
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    • Alberto Taurisano NascimentoNina, minha avó e minha mãe, como boa família de decendentes italianos, faz uma farofa de pão italiano amanhecido, enriquecida com azeitonas, azeite virgem e outros temperos que é uma delicia. Vai desde rechear beringelas e alcachofras, até salpicada sobre algumas macarronadas. Imperdível.
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    • Vera SarkozyFarofa com quase tudo desde que seja crocante!
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    • Angela LevyFarofa com banana; farofa com ôvo mechido e farofa com salada!!!
      7 hours ago · Unlike · 1
    • Rosa Maria ColugnattiO assunto “farofa” rendeu!!! Valeu , Nina!! Na mosca!!
      6 hours ago · Unlike · 1
    • Bia Farkas BitelmanNina, é uma tradicao da família Farkas, todo mundo adora farofa com salada!
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    • Rosa Maria ColugnattiEu também!
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    • Lea BeraldoFizemos aqui em casa para acompanhar um lombo feito na panela
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    • Henris Creperia ArtesanalMinha avó tinha casa de farofa no Nordeste, na minha casa falta tudo..menos farofa..como a gente ia comer arroz e feijão sem farofa??? nao é um casamento é um triangulo amoroso!!
      5 hours ago · Unlike · 1
    • Eduardo Dante DelmantoEssa de que seu cunhado comia com macarrão me remeteu ao “piatto povero” da Puglia, o Spaghetti con Acchiugue e Pangrattrato ou mesmo Aglio, Olio e Pangrattato!
      5 hours ago · Unlike · 1
    • Sueli Rosa Vieiracom feijoada de grão de bico (garbanço) mas na verdade, como com qualquer outro prato de que tenha feijão, amo !!
      5 hours ago · Like
    • Lea BeraldoEssa farofa não faltava nas macarronadas de almoços de casamento na roça, aliás, tradição trazida pelos imigrantes italianos. Era feita com farinha de milho e miúdos dos frangos e galinhas (coração e moela). Há um livro sobre essas tradições gastronômicas.
      5 hours ago · Like
    • Valeria CrespiJa comi na casa de uma amiga farofa com melancia!!!
      4 hours ago · Like
    • Roberta Millás RibeiroEu adoro farofa simples, feita com farinha de mandioca crua na frigideira com manteiga, acompanhando banana prata!
      3 hours ago · Like
    • Moema CavalcantiE tem aquele cara que, de tanto comer farinha, não usava papel higiênico. Usava espanador…. rsrs
      about an hour ago · Like · 1
    • Rô Lorençatto DoçariaEu adoro jogar uma farofinha temperada com crisps de alho e quinoa na salada de rúcula, fica muito bom!.
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    • Madza EdnirFarofa com banana é uma delícia. Melhor ainda se tiver carne seca junto. Aprendi com Maria Ednir minha mãe, que é cearense.
      about an hour ago · Unlike · 1
    • Joice MiquelimOutro dia serviram na casa de uma amiga uma farofa deliciosa feita com farinha de mandioca, damasco, nozes e bacon para acompanhar a feijoada. Não é que essa mistura de sabores mais doces ficou ótima com a feijoada. Adorei a combinação.
      57 minutes ago · Unlike · 1
    • Henrique Jorge Firmino DA SilvaEu sei que os nativos da região de Paraty (caiçaras) têm um prato típico que se come na época da Festa do Divino que mistura macarrão com farofa, feijão etc.
      40 minutes ago · Unlike · 1
    • Nina Horta
  1. Eliana Sá De Albuquerque Araujo shared Eliana Sá De Albuquerque Araujo‘s photo.
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    Acho que você vai gostar, abraços
    Um livro que vocês vão gostar de ler… Abraços, www.saeditora.com.br
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    • Nina HortaComprei, estou esperando chegar! Obrigada!
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Escravidão, negritude.

Por Nina Horta
22/07/14 17:08

Continuo lendo tudo que tenha a ver com os escravos brasileiros depois de ter acabado o livro “Formação da Culinária Brasileira” do sociólogo Carlos Alberto Dória. Tenho algumas dificuldades ao não me lembrar de coisas que deveria ter aprendido no primário e não aprendi. Sou uma ignorante da história brasileira , mas quem sabe dá tempo de remediar?
É que ele diminui a influência da comida negra na nossa alimentação, e eu me sinto sempre a maior negrona, adoro comida baiana, e adorei desde a primeira vez que pus na boca, como se houvesse nascido em Angola. Dendê, coentro, eram a minha terra. Comida de azeite, comida de festa. Mas, passei um tempão na Bahia e a comida que se comia era igualzinha à comida mineira,simples, as comidas de azeite só eram feitas em dia de festa. Ou vendidas na rua, para os turistas.
Os livros que li foram “Segredos internos” de Stuart B Schwarz, sobre engenhos e escravos na sociedade colonial. Muito bom, no sentido de que é fácil de ler, prosa viva, interessante. Sobre a sociedade rural e as relações sociais que vigoram na produção açucareira. Estudo realizado na Bahia. Engenhos baianos.”
O outro chama-se” Feeding the City,” acho que existe a tradução pela Companhia das Letras, mas não consegui achar. A tradução, seria ” Alimentando a cidade”. Nenhuma cidade se alimenta sozinha e a pesquisa é sobre vendedores de rua, barqueiros, quitandeiros, açougueiros, vaqueiros, homens, mulheres, brancos, mulatos, negros, escravos, ex-escravos, livres, os atores do plantio, da venda, da distribuição. E sempre em Salvador , onde a África tão bem encontrou a América.
E logo vemos em que se baseava a comida de Salvador. Na farinha de mandioca e na carne. E para os escravos o principal era a farinha de mandioca e um pouco de carne seca. (Tinha que ser seca, não é? Não existiam geladeiras) Os africanos influenciaram profundamente a comida da maioria das casas baianas introduzindo pimentas, dendê, cocos e amendoim.
Esses negros que vendiam comida na rua, não eram poucos. Enchiam as manhãs com seus refrões, suas chamadas, seu vai e vem, o relacionamento entre os que compravam e os que vendiam se cristalizavam em laços de fidelidade ao cliente, e muita conversa e muita fofoca. Como um shopping center a céu aberto, na sua porta, e do qual se dependia para a alimentação diária.
Achei interessante juntar alguma coisa de literatura para refrescar a cabeça e quis saber o que as senhoras de engenho ou simplesmente fazendeiras faziam.
Não faziam nada. Nada de nada.
A grande abelha do faz tudo era a negra escrava, negritude presente no livro “ A Menina Morta” de Cornélio Penna, um romance clássico de uma fazenda de café no seu fastígio, por volta de 1867 1871.
Por trás de um único almoço, pode-se ver o trabalho pesado, atrás do pano, das escravas.
Dentro de casa, as mucamas se punham de pé ao raiar do sol. 5.30, todo mundo acordado. A governante alemã já teria dado uma espiada na despensa para ver a ver se o quarto de boi, chegado um dia antes, preso a gancho de ferro , estava sendo salgado com o devido cuidado.
Passara rapidamente pela horta para ver o serviço dos negrinhos mandados colher legumes para o almoço. Depois se dirigia ao velho pomar, onde se sentava em banco rústico assistindo a colheita da fruta pelas negrinhas e dois moleques, eles com cestos à cabeça na recolha de mangas, jacas, laranjas, cambucás, carambolas, tudo o que de maduro alcançassem.
De vez em quando uma das parentas agregadas, na falta da dona de casa que vivia em falta, era escolhida para dar ordens na cozinha. Entrava em pânico.
“ Para começar. Estou com medo de dizer ao cozinheiro o que se deve fazer para o almoço de hoje. Meu Deus, não tenho cabeça para imaginar 15 pratos diferentes. Por que não comem todos, feijão, carne seca e angu, iguais aos da cozinha? “
Pôr a mesa não era tarefa de somenos. Ai, se as copeiras relaxassem, a mesa não saia nos trinques. Media-se com o palmo o comprimento da toalha adamascadas, os pratos eram cheirados, e os talheres franceses, verificados de bem perto , quase com lupa, não houvesse escapado uma mancha.
Se a senhora já estivesse recolhida ao quarto, indisposta, haviam de lhe mandar o prato favorito. Uma salva com uma pomba frita acomodada sobre o arroz.
A refeição começava em silêncio, muitas vezes sem nenhuma oração, cada um no seu lugar de sempre, e o ritual repetido sem variações. Uma quantidade interminável de pratos trazidos e colocados sobre a mesa, mandados da cozinha, e uma das senhoras os recebia da mão dos moleques e das mucamas da copa.
De um lado e outro da sala, duas negras abanavam leques feitos com penas arrancadas das caudas dos pavões do jardim e havia ainda uma crioula encarregada de majestosamente enxotar as moscas que se atrevessem perto das vasilhas fumegantes.
Ao lado da senhora sentava-se uma parente cuja obrigação era servi-la, apanhar o que deixasse cair no chão, como o lenço e o leque , e adivinhar se a cachorrinha importunava ou agradava, o que a deixava remoer em dúvidas angustiantes que a impediam de comer com liberdade.
“Numa mesa de jantar de fazenda, todos o serviço de levantamento era feito na ponta dos pés e conduzido como se os senhores não estivessem ali, tudo com tal segurança e silêncio que eles próprios não sentiam os negros e duas mulatas se agitarem em torno de sua cadeira e que os pesados serviços de louça azul das Indias, as garrafas atarracadas de cristal cheias de vinho português, as bilhas de barro ressumantes da água fresca que as enchia, as bandejas de prata carregadas de iguarias eram levadas para dentro como por magia”
Depois desse negro balé silencioso , eram as meninas da copa que vinham coreografar a sobremesa, braços, luzidios, marrons, dourados, trazendo as tigelas repletas até as bordas de doces em calda, queijos do reino e da Holanda” uns em fatias com suas cores vivas, de uma amarelo oriental, cercados por fímbria rubra, outros em verdadeiras montanhas no centro dos pratos flamengos, ralados cuidadosamente a fim de serem com eles aproveitados as caldas diversas.
E para completar, fechar o ciclo, apareciam as grandes bandejas com as xícaras simetricamente colocadas pelas mucamas, separando o café forte, dos homens, e o fraco das mulheres.
Há muito mais no livro. A feitura dos doces, os piqueniques, a confecção do óleo das lamparinas, as tinturas, os bordados.
Quem quiser que leia
A Menina Morta, Cornélio Penna, editora Nova Aguilar, 1958.
Eu vou continuar com as leituras sobre a escravidão, apesar de tudo que se estuda no Brasil é difícil, uma escravidão específica para cada lugar e um pais continental como esse!!!!!!

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Brasil, meu Brasil inzoneiro

Por folha
16/07/14 02:00

Li de cabo a rabo e rapidamente o livro “Formação da Culinária Brasileira”, do sociólogo Carlos Alberto Dória (ed. Três Estrelas). É o intelectual amigo da cozinha que gosta de comer, beber, pensar e conversar sobre a comida e a bebida. Vai além das minhas chinelas de cronista criticar seu livro. São sete ensaios, só um deles não é inédito, é o que mais gosto e que dá nome ao livro.

O autor já começa se interrogando ou nos interrogando: “O que é a cozinha brasileira? Sabemos e não sabemos”. Como sempre quer ir mais fundo, cutucar com vara curta os preconceitos como aqueles que nos ensinaram na escola. Que nosso patrimônio culinário foi construído a partir das contribuições dos negros escravos, índios e portugueses.

É o que todo mundo pensa, pois, se não foi em troca com eles que pusemos em pé uma comida brasileira e suas técnicas, com quem foi? O que Dória faz é mudar a proporção do que imaginamos ser nosso dote alimentar.

Aumenta a influência indígena, diminui a dos negros escravos, pois sua penúria e a falta de liberdade não permitiriam criatividade nenhuma. (Um dia vou brigar com ele, pois é a geladeira vazia que nos faz criativos ao extremo.)

Propõe outros estudos, como abandonarmos a divisão sociopolítica, que só serve à indústria do turismo, redesenhando nosso território culinário segundo a tipicidade dos ingredientes e dos produtos, o que faz muito sentido, pois a comida não obedece ao IBGE. Nasce onde bem quer, ou onde dá ao se plantar, formando manchas culinárias descontínuas, porém mais úteis ao nosso entendimento e classificação da diversidade alimentar. São seis manchas, ainda a serem estudadas com mais profundidade, mas que já mostram galhardamente e há muito tempo a que vieram.

Faz menção dos restaurantes, ou melhor, dos chefs que tomaram o pião na unha e se travestiram de caçadores de frutas, de legumes, de bichos, que já iam ou já vão cair no esquecimento, se não tomarmos providências.

E seria possível enxergar um pouco mais longe para ver o que nos ronda e que vai se transformar na nova cozinha brasileira? Talvez as técnicas subvertidas pelo Ferran Adriá e pela globalização? Que tal adotar as novas técnicas na medida do possível e pesquisar os ingredientes? Uma cozinha de ingredientes. Será possível? Dará certo?

Segundo Roberta Sudbrack que ele cita, a cozinha moderna brasileira seria “a preservação de nossa herança gastronômica, mas sem regionalismos. Uma comida atual que conversa com referências universais sem perder sua fonte nacional e o desejo de revelar todos os seus gostos e tradições”.

Bom. Posso ter dado uma tênue ideia do que é esse ensaio, mas tem muito, muito mais e o espaço aqui é mínimo; a linguagem coloquial e chinfrim, é uma longa briga que temos. Peço que um dia escreva para nós, cozinheiros, sem eira nem beira um discurso nada acadêmico, assim com linguagem de e-mails.

Mas comprem o livro e o usem como galinhas comendo milho debulhado. Um parágrafo rico e amarelinho de cada vez. Vão ficar satisfeitos, orgulhosos, de papo estufado. O livro do ano.

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