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Nina Horta

Perfil Nina Horta é empresária, escritora e colunista de gastronomia da Folha

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Madona levou nosso coco

Por Nina Horta
10/01/15 15:31
coco verde

coco verde

Que modinhas vão nos pegar neste ano? Acho que vamos continuar com as mesmas por um tempo.

Fim de ano tem muita comida, há uma tendência para o descanso e para a moda praia, que é feita de muito líquido, exercício de boniteza. Ainda vamos estudando o arroz e os escravos, só dando um tempo para não cansar. Estamos só espreitando para dar o bote outra vez.

Continuamos falando em moda. Há coisas que já estão botando a carinha de fora. Por exemplo, acho que o modo sofisticado de colocar a comida no prato vai irritando um pouco. Uma escritora dá alfinetada no seu livro novo: “Ponha no prato do jeito que for, para não ficar com cara de restaurante”. De alfinetada em alfinetada, muda-se um estilo.

As pesquisas diziam que as modas de comida demoravam 20 anos para serem assumidas. Agora, com a internet, devem demorar menos, uns dez anos. Não acreditam? Das primeiras vezes que uma novidade aparece, ou descartamos como invencionice ou nem vemos.

Como uma atriz de TV, nova, que não conhecíamos. Vai-se ver e a menina começou com seis anos, no colo da Dona Benta, e só fomos reconhecê-la aos 20 anos.

Conservas estão no auge. Engraçado que as modas são filhas de modas. Se devemos plantar hortas, plantamos, mas vai sobrar muita coisa, o jeito é conservar. E implicados que estamos com os industrializados, vamos guardar em vidros nós mesmos. Como lá no Missouri, na casa americana em que fiquei, onde aprendi a colher e a conservar um pouco de tudo. Era época de tomates, e a dona de casa punha todos nos vidros e ploct, fechava. E o marido, naquele verão, só pedia: “Não dá para deixar um tomate para comermos fresco?” E ela ploct!

Por falar em tomate, não é que para minha surpresa um grande amigo se encantou pelo campo, está lá na fazenda e inventou um catchup delicioso, sustentável (não acredito que estou usando esta palavra, não acredito. É o efeito da moda). E o nome do ketchup, ou catsup, ou catchup é STRUMPF. Imagine encharcar a comida de ketchup Strumpf com a consciência limpa, feliz da vida. É um chutney, acho que todos os catchups são chutneys ou relishes.

Vem em três versões: rústico, apimentado, defumado, todos os três extremamente saborosos, vermelho brilhante como gostamos, sem excessos de sal ou açúcar, só a cremosidade do tomate doce-azedo. Me postei em frente a eles e fiquei comendo de colher. Equilibrado, eu diria. Pungente. Textura boa para mergulhar a batata frita. Cortante. Cheio de vida. Meninas, nós temos catchup! Tomates para dar e vender! Tomates, meninas, têm vitaminas, catchup engorda e faz crescer! Suave e macio e bom na boca. Yesss!

(Aqui em São Paulo é vendido na Casa Santa Maria, coisa que não sabia quando mandei a matéria)

E água de coco que caiu na boca do mundo? Que ódio, eles descobriram! Os cocos estão valendo trilhares de dólares! Não tem coisa melhor que uma água de coco gelada nesse calor. Estava ainda meio escondido, talvez pela dificuldade de viajar, talvez pela fragilidade… Acho coco uma coisa sagrada. Existe um gosto mais delicado do que do coco verde, creme de infinda graça! E a água, restauradora, coisa de Deus.

Neste caso, foi Madona que começou a moda, tenho certeza que a informação foi revelada por Jesus.

 

 

 

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