O pretzel-croissant e o cronut
29/10/14 14:57
Minha nora foi passar uma semana em NY e voltou chateada por não ter provado o Cronut de Dominique Ansel. Atualmente segundo o New Yorker (Adam Gopnik) há uma guerra entre o pretzel-croissant de Maury Rubin e o cronut de Dominique Ansel. Bobagem, as duas novidades coexistem , uma no Rubin’s City Bakery, e a outra na padaria que leva o nome de Ansel, no Soho, e também porque o pretzel já foi aceito e faz parte do cotidiano enquanto o cronut tem filas diárias, um fenômeno, filas que começam ás cinco horas da manhã.
Duas grandes novidades em Nova York! Vejam só!. O pretzel-croissant e o cronut. Maury Rubin era um produtor de TV. A certa altura resolveu ir para a França e aprender a fazer pão. Coisa de doido pois não sabia francês e a ideia nunca lhe passara antes pela cabeça.
Rubin voltou e abriu uma padaria.Acha ele que as coisas se descobrem por serendipity, às vezes por estarem uma perto da outra, às vezes por uma fortuita mistura. O caso do pretzel-croissant foi o seguinte. Uma senhora alemã , designer, veio para NY e não deu certo. Sem dinheiro e sem emprego ela resolveu então experimentar fazer uns pretzels e pediu uma mesa emprestada na padaria de Rubin. Ficou ali, apertada, junto com as mesa dos croissants. Uma padeira pegou um pouco do sal que a outra jogava por cima dos seus pretzels, polvilhou no croissant padrão e cruzou duas perninhas no croissant para ficar com cara de pretzel. Uma nova coisa fora inventada. Salve. E era bom e todo mundo gostou.
O segredo, primeiro, foi terem reconhecido que era bom, e mais ainda foram as sementes de gergelim que deram um gosto de noz, e mais o sal, a manteiga, o doce e salgado ao mesmo tempo.
E tem outros motivos, também. Com a crise você talvez não possa comprar uma casa, então vai lá e compra um muffin bem grande. Um substituto.
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Dominique Ansel trabalhava com Daniel Boulue mas um dia quis ter sua própria casa e fazer coisas diferentes.
Nada, no entanto o tinha preparado para sua nova criação. Deram a ideia a ele de fazer um doughnut. De jeito nenhum, respondeu. Nem morto. Sou francês, doughnut é coisa de americano. “Acontece que eu fazia croissants. Posso tentar fazer um doughnut com masssa de croissant.” Não dava certo, experimentaram por dois meses até que um dia tiveram a ideia de fritar a coisa. Em óleo de semente de uva. Resolveram experimentar para o dia das mães. Acontece que havia uma blogueira na escuta que chegou em casa e e pôs no blog. Tornou-se viral e já famoso antes de ser feito de verdade.
Foram fazendo, 50, 100, 300, não há cronut que chegue até hoje. Resolveram limitar a quantidade. Ansel não sabe o motivo do sucesso a não ser que são duas coisas boas juntas em uma só. Os americanos adoram doughnuts, e adoram croissants. Só poderia dar nisso.
Mas teve que tomar conta da quantidade para não matar sua galinha dos ovos de ouro. Não quer transformar sua loja numa loja de cronut. Tem muitas coisas gostosas para vender. Distribui chocolate quente e madeleines para a enorme fila que acontece diariamente. Tem até seguranças para que os clientes não sejam incomodados, mas a certa hora para de fornecer e ainda mais, ninguém, nem um rei pode desobedecer a fila. Ah, o cronut custa 5 dólares.
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nina seu perfil é muito curto, agora concordo com rui porto.
rui porto, assim você ofende a nina. até que tá razoável.
nina, ficou praticamente ridicula sua coluna na folha, o caderno de culinaria é espetacular, acredito que voce tenha um padrinho muito forte pra continuar escrevendo sua coluna. se eu fosse voce, juro por DEUS pedia pra sair, verdade, para o seu bem, faça isso, saia, saia sera melhor para voce, ta bom?
rui porto
Ainda não tive a oportunidade de provar o cronut, mas sou apaixonada pelo pretzel croissant da City Bakery. E se estiver no inverno, nada melhor do que o chocolate quente pra acompanhar.
Sérgio a City Bakery fica perto do Flatiron Building: 3 West 18th Street.
A Ansel na 189 Spring St.
Deixou-nos com água na boca; E os endereços?????