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Nina Horta

Perfil Nina Horta é empresária, escritora e colunista de gastronomia da Folha

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Novo livro do Ottolenghi.

Por Nina Horta
17/10/14 15:39

Vocês têm os livros do Ottolenghi? Ganhei o primeiro de uma amiga e foi um presentão. A filha dela estudava na Inglaterra e adorava o restaurante dele. O primeiro livro, Plenty, foi uma revelação para mim, muito criativo e com comida gostosa. Fiz bastante coisa de lá, deu tudo certo. Algumas coisas nem tanto porque dependiam sobremaneira dos ingredientes. E a abóbora estava meio sem gosto, não dá para provar crua, estas coisas que o cozinheiro tem que ver antes. E o Otolenghi não vive sem berinjela, e eu também.
Enfim, ele vem prometendo esse ”Plenty. More,    Vegetable Cooking from London´s Ottolenghi”, há um tempão. Veio para comemorar a nova moda dos legumes. No primeiro Plenty nem percebi que ele era vegetariano pois havia carnes, poucas. Agora perdeu a vergonha.

Os capítulos sãodivididos os modos de cocção:
Refogados/ No vapor/Branqueados/Grelhados/Assados/Fritos/Em purê……… e vai por aí.
Na introdução ele já nos dá água na boca ao comentar a renascença dos legumes e das verduras. Deliciosas azeitonas gordas em azeite de oliva; uma marinada de molho de soja e pimenta; grão de bico amassado com ervilhas/páprica defumada num dip potente/ quinoa, cevada, Sorvete de tahini e de halvah/ sobremesas salgadas/saladas vietnamitas/ dips libaneses/ iogurte grosso sobre berinjelas defumadas.

Demorou um tempão para inventar tantas novidades. Se achava o maior dos medrosos, aliás era o maior medroso, tinha até mesmo medo de ficar sozinho e foi convidado para escrever a coluna vegetariana do jornal inglês, The Guardian. Quase morreu de angústia. Primeiro os legumes ainda não haviam entrado tanto na moda e ele tinha medo que os clientes pensassem que ele não sabia fazer carne. Mas, pulou no escuro. E à medida que o tempo passava a comida vegetariana foi mudando de feição e passou a ser não mera coadjuvante, mas muitas vezes o prato principal.
Foi a sorte dele. Cozinheiros no mundo inteiro começaram a descobrir novas ideias vegetarianas vindas do Japão, do Norte da África e da Itália… (inclusive massas)

Cada receita tem sua foto. A estética dele é meio bagunçada, mistura a salada toda, mas é aquela cara moderna, coisa gostosa de comer e pronto.
Vou dar uma receita dele, enorme, mas é uma adaptação da nossa antiga maionese de domingo, facílima, não se impressionem. Comprei na Amazon, pelo Kindle, e não estou sugerindo que comprem, com certeza logo vai aparecer traduzido por aqui. É que foi lançado ontem, e é interessante saber das novidades…

Salada “Tipo Waldorf”

Serve de 6 a 8 pessoas
Estou pesquisando o que é “cobnut”, não achei no dicionário. Em todo caso ele acha que amêndoas ou avelãs podem substituir a tal de cobnut. Quem souber, me avise, procurei num dicionário mequetrefe para essas coisas que é o Google.
1/3 de xícara de avelãs ou amêndoas
¼ de cabeça de repolho roxo finamente cortado em tiras
(300 g)
6 hastes de salsão ou 3 ½ xícaras cortadas fininhas( 5 mm)
2 maçãs Granny Smith, sem sementes e cortadas (2 ¾ de xícara)
½ cebola roxa cortada finamente (½ xicara)
2/3 de xícara de creme azedo
1 xícara de dill finamente picado
¾ de xícara de cerejas amargas ou cranberries, opcional
Sal e pimenta- do- reino
Maionese
1 pequena chalota, finamente picada( 2 colheres de sopa)
1 gema de ovo
1 colher de chá de mostarda de Dijon
1 colher de chá de xarope de maple ou bordo
1 colher de sopa de vinagre de sidra
1/3 de xícara de óleo de girassol
1/3 de xícara de óleo canola
Sal

Preaqueça o forno a 160 º
Espalhe as frutas secas numa forma que vá ao forno e deixe por uns 30 minutos, até que tomem cor e fiquem sequinha e crocantes. Deixe que esfriem e pique grosseiramente.
Para fazer a maionese, coloque a chalota, a gema do ovo, a mostarda , o xarope de maple, o vinagre e ½ colher de chá de sal num pequeno processador. Bata tudo e vá juntando os óleos num fio contínuo, com a máquina funcionando, até conseguir uma maionese lisa e grossa. Separe.
Coloque o repolho, o salsão, as maçãs e a cebola numa tigela. Junte o creme azedo,o dill, a maionese, a fruta vermelha, ½ colher de chá de sal e uma pitada de pimenta-do- reino moída. Mexa tudo com as mãos e não se incomode se a maçã quebrar. Faz parte. Transfira para pratos individuais, polvilhe as nozes por cima e sirva.

É um livro agradável. Mas nada de bom demais,daqueles que não dá para não ter.Princip Normal.

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Comentários

  1. Moncler Enfant soldes comentou em 27/10/14 at 16:05

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  2. BethN comentou em 20/10/14 at 18:21

    Avelã

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