Reviva o fondue, não se envergonhe, é gostoso.
27/06/14 18:54Reviva o fondue, não se envergonhe, é gostoso.
O remédio, ás vezes, é fingir que a moda não passou. Resgatar do fundo do poço, alguma coisa que não se usa mais.
Foi o que fiz num casamento pequeno, de 50 pessoas, no inverno passado. A única coisa que se tem a fazer é sair á procura de velhas panelas de fondue. Não vai ser difícil. As pessoas não jogaram fora, somente guardaram no porão. Se estiverem difíceis qualquer panela de cobre serve, e espetos de bambu compridos também ajudarão.
O fondue traz à nossa cabeça um restaurante escurinho, ombros roçando, um calor gostoso, cubos de pão sendo enrolados em queijo. Neve lá fora. Não só o fondue de queijo, mas o de chocolate lambendo os morangos.
O fondue de queijo nasceu na Suiça , lá pelo fim do século 19 e era uma mistura de queijos como o emmenthal e o gruyère, comidos com pão dormido. Mas a receita clássica nasceu junto de uma cidade ás bordas de um bonito lago, Neufchâtel. Uma mistura de emmenthal e gruyère, pimenta e noz moscada, um pouquinho de maisena para manter a consistência, e uma borrifada de kirsch. Lá pelos anos 60 apareceu o fondue bourguignon e devia-se cozinhar pedaços de carne macia numa panela de óleo quente, na mesa, e depois mergulhá-los no molho, ou melhor, em molhos. Os molhos podiam ser variados, como molho de pimenta, molho tártaro e béarnaise, assim como cebolas picadinhas com ovo.
Pra não falar num fondue delicioso quando feito por chineses, a panela era cheia de água fervente e mergulhávamos nela fatias finíssimas de carne de porco, de vaca, de vitelo, peito de frango. Em vez de água podia-se usar um bom caldo de galinha, cenouras, alho poró, cogumelos, e como molho usava-se o teriyaki ou molho de soja. No fim da refeição o garçom levava a panela embora, e na cozinha colocava no caldo macarrão, ervilha, cogumelos, cebola e aquilo virava uma sopa servida aos convidados.
Achei que uma renovada no fondue poderia trazer certa graça a uma festa pequena. Dá menos trabalho de que os canapezinhos com os quais impliquei solenemente em festas. Fica uma copeira em cada mesa, mexendo, não deixando queimar, juntando queijo quando precisar, ajudando e ensinando os muito jovens a provar o seu fondue. E tem a vantagem de fazer com que as pessoas se levantem e se mexam de cá para lá, experimentando um fondue de um certo queijo, passando para o de carne, voltando a um queijo mais forte e tomando vinho e ficando alegres.
Para terminar tudo com uma sopa gostosa e quente, num pratão ou cumbuca grande. Como tem macarrão já alimenta bastante.
Dali para as sobremesas é um pulo e é preciso que sejam tão alimentícias quanto o fondue, bolo de nozes com chantilly, y otras cositas más.
E daí começa-se a inventar mais, com uvas, com molhos diferentes, e até um fondue de frutos do mar pode ser feito com graça e pouca gente para trabalhando na cozinha. Se quiser que fique muito alimentício, junte aos acompanhamentos batatas com casca, assadas ao fornopor 1 hora. . (Na hora de comer aperta-se a batata, como em batatas ao murro, e a recheamos com o fondue de queijo.)
O importante, como em todo buffet é o drama, que as panelas sejam bonitas, quem sabe uma grande salada ao lado, que as copeiras e garçons que vão servir entendam do riscado, tenham sido bem treinados, principalmente com todo o cuidado para não deixarem a panela de óleo virar, o que não é difícil se for colocada uma panela pesada num réchaud confortável.
E o menu seria simples:
Mesinhas redondas com:
Grandes tigelas de salada de grãos. Ou de folhas? Acho que a de folhas combina mais, mas no frio……
Fondues de queijos, de carnes, e de carnes cozidas. Seus acompanhamentos.
Sopa de legumes e macarrão
Doces grandes, recheados, chantilly, e o bolo de noiva.
(Jantar simples, sem muita complicação, bom para lugares com cozinha pequena.)
É sempre divertido resgatar uma modinha que passou e inventar em cima dela. Todos se divertem e quem sabe não estamos trazendo de volta os anos 60?
Tive essa ideia relendo o livro, “ The Tastemakers” De David Sax.
IMAGENS
Reviva o fondue, não se envergonhe, é gostoso. | Nina Horta – Folha de S.Paulo – Blogs
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serpientes, tortugas, gatos e incluso un erizo”, se?ala la joven tailandesa, licenciada en arquitectura. Esa es nuestra industria cultural y
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