Quase fui.
10/07/13 21:06Sem poder falar de comida, e sim de FLIP.
Não fui a Paraty, achei que estaria muito cheio, mas, pelo jeito, não estava.
Quando compramos um sítio em Paraty escolhemos um lugar sem praia, com poucos hotéis e
nos escondemos num morro a cavaleiro sobre a cidade. Pois não é que periga virar um lugar de
turismo desenfreado? Pouco tino, o nosso, mas aproveitamos muito enquanto foi possível.
Marina de Mello e Souza falou sobre esse problema. O excesso de eventos engolir a cultura de Paraty.
Assisti quase a FLIP inteira por Internet. No meu computador pegava muito mal, a cada frase era preciso
apertar 2 botões para que a voz aparecesse de novo, um terror, até que assistindo no IPAD vi que estava perfeito.
Dá para acreditar? Só comigo. Acredito que quem assiste em casa assiste melhor, e com maiores possibilidades de ver tudo pois não há deslocamentos para o hotel, para almoçar, tomar banho, passear de barco.
Não foi a melhor FLIP, mas por pior que tenha sido é sempre boa. Adoro ouvir gente falando sobre livros.
Agora com o ebook é só apertar o botão e o autor está à sua frente e o livro no seu colo. Engraçado que livros muito sem graça tem autores falantes e simpáticos, e livros muito bons tem autores da maior chocaria (chocaria na minha família quer dizer sem-graceza). Aquela Lydia Davis que escreve tão bem, jamais se viu uma chocaria tamanha. Nem que tivesse sido encomendada. Timidez? Sei lá. Não deveria aceitar falar em público, ora! Viajar tanto para ser tão chata!
Já tinha lido “The Collected Stories of Lydia Davis” E o português arquiteto? Eduardo Souto de Moura. Que coisa mais irritadiça, malcriado como ele só. Deve ser um homem interessante, mas fazia questão de mostrar somente o outro lado, o lado de lá. Bem malcriado e ranzinza, mesmo. Íntimo do Paula Mendes da Rocha, adora o Paulo e implica com o resto. Nelson Pereira dos Santos muito bem e muito bom. Plácido, feliz, risonho.
A musa iraniano-francesa,Lila Azam Zanganeh linda demais, doce, falando português muito bem, também é meio naive
ao falar. Comecei a ler o livro dela sobre o Nabokov, mas ainda estou em nado lento, talvez ela seja mais bonita que o livro.
Mas é material de FLIP. Muito interessante como mulher. Quando vejo uma pessoa tão equilibrada, linda, inteligente, falando 8 línguas imediatamente enxergo um pouco de loucura no olhar. Que horror! Deve ser pura e verde inveja.
O nome do livro é “The Enchanter: Nabokov and Happiness”. Quase um livro de auto ajuda, mas poético, doce, borboleteando cheia de felicidade pela vida do Nabokov. Para ler a autobiografia de Nabokov “Speak, Memory:
An Autobiography Revisited” .
Enfim, o que acho divertido nas mesas é quando a dupla escolhida conversa entre si, se descobre, responde ao mediador,
mas já de olho no vizinho, comparando sua obra, dando pitacos a respeito dela, etc. E o mediador, coitado, é sempre o mais difícil. O pior são os que leem as perguntas sem atinar com as respostas anteriores. Pergunta alguma coisa o cara responde que odeia doces. E ele fala ” ah,então vai adorar o quebra-queixo e a cocada e e o caldo de cana de Paraty.”
Tenha paciência! TJ Clarke dissecando Guernica, como se tivesse o dia inteiro para isso, foi bem. No meio da FLIP 2013 enveredei para outra, fui parar no Terry Eagleaton, esse um cara de esquerda muito bom e engraçado que já andou por Paraty. Os debates sobre o movimento das ruas, oportuno, com gente muito bem preparada, e meu William Wack quase levando uma vaia, beware, não tentem expulsar o melhor ou o único comentarista político da TV, por favor. O que havemos de assistir, sem ele? Melhor desligar o aparelho de vez. Como leitura seria bom ler “Networks Of Outrage and Hope: Social Movements in the internet age” Manuel Castells Comprei Pulphead, Notes from the other side of America- de John Jeremiah Sullivan e é um novo jornalista. Adepto do New Journalism. Diz ele que não, os jornalistas nunca escreveram assim. .
Nesse livro passeia pela America numa imitação ou influência de David Foster Wallace “A Supposedly Fun Thing I´ll Never Do Again”, mas menos bom, mais suave, mais normal. E como se não bastasse estou fazendo um curso, grátis, muito interessante no coursera.com. O nome é “The Fiction of Relationships”, e já lemos um bocado de livros. Há vídeos de aulas, e os forums são excelentes, inacreditável a turma de gente do mundo todo que se atreve a conversar e mandar opiniões.
De quando em quando escrevo duas linhas se me dá muita vontade, mas séculos abaixo de toda a erudição da turma que faz o curso. Sem contar os livros de cozinha que tenho que ler para fazer os menus do buffet. Acho que vou ter um troço.
Os autores presentes na Flip tinham seus livros traduzidos e vendidos e autografados lá. Lembrem-se que o blog fala pouco de livros traduzidos, já tem muita gente falando, aqui é na base do original. Não estou esnobando, não, foi meu pai que me ensinou que nunca se deve ler um livro traduzido se é possível lê-lo no original. Nem sei se é um bom conselho, mas o blog é sobre comida, de preferência sobre livros de comida que não saíram aqui e dos quais eu possa dar um sumário se não foram traduzidos ainda.
Free medical insurance gay pedo she doesn’t look like she ‘s enjoying it, great tits otherwise.
Can I call you back? lowest generic viagra prices inquisitive. Never inquisitive. Rarely personal limitations. inquisitive. Usually Always participates in