ARROZ GRUDENTO
21/07/12 20:44O arroz a ser comprado é o moti, japonês. Tem um amido, uma cola, que faz com que os grãos grudem uns nos outros e apresentem uma textura leve de goma de mascar.
Como fazer:
Ponha duas xícaras de arroz moti de molho numa tigela de água fria, por três horas pelo menos. Escorra e deixe em peneira para ficar completamente seco, por umas 4 horas.
Forre com fralda ou gaze o fundo de um cuscuzeiro ou a grade de um “steamer” para que o arroz não caia pelos buracos. Coloque aí o arroz, bem tampado, sobre uma panela com água, sobre o fogo médio. O vapor vai cozinhar o arroz sem que a água encoste nele, só com o vapor. Tempo, 35 minutos.
O resultado final é um arroz branco, durinho, grudento, com muito gosto, que pega um pouco no dente. Pode ser comido quente, morno ou frio. Pode-se fazer bolinhas com a mão e mergulhá-las num molho apimentado, ou passar no gergelim torrado, ou, ou, ou…
Combiná-lo com quê?
Com todos os ensopados de curry, tudo que tenha algum molho, de preferência pungente, como gengibre, pimenta etc. Nunca experimentei, mas tenho certeza que é delicioso com feijão.
Não contente em ser salgado, é a sobremesa preferida dos tailandeses. Faça o arroz como ensinado e, na hora de servir, despeje por cima dele um leite de coco puro, concentrado, e sirva com manga bem doce cortada em talhadas.
Os acompanhamentos para o arroz grudento são tantos que é permitido inventar mais algumas. A minha preferida é a manga e, vá lá, o leite de coco.
Para encontrar o “steamer”, que é a panela de bambu para cozinhar no vapor, um bom lugar é o bairro da Liberdade, em São Paulo. Em Londres e Manhattan essas panelas são vendidas a preço de descartáveis, mas não sei por que aqui não são vendidas a preço de banana.
São peneiras altas, de bambu, que se encaixam perfeitamente umas sobre as outras, com uma tampa, também de bambu, que as veda perfeitamente.
É só colocar no vapor, e temos a comida pronta mais depressa que na panela de pressão. E como é fácil. Nas prateleiras de baixo, os legumes, um filé de peixe mais acima e por último uns camarões.
Enquanto isto, prepare um molhinho arretado. Procurando bem, você pode encontrar um molho tailandês, também na Liberdade, já pronto. E temos uma refeição leve, sem gordura, como pede a moda e o figurino da saúde e da beleza.
Ponha duas xícaras de arroz moti de molho numa tigela de água fria, por três horas pelo menos. Escorra e deixe em peneira para ficar completamente seco, por umas 4 horas.
Forre com fralda ou gaze o fundo de um cuscuzeiro ou a grade de um “steamer” para que o arroz não caia pelos buracos. Coloque aí o arroz, bem tampado, sobre uma panela com água, sobre o fogo médio. O vapor vai cozinhar o arroz sem que a água encoste nele, só com o vapor. Tempo, 35 minutos.
O resultado final é um arroz branco, durinho, grudento, com muito gosto, que pega um pouco no dente. Pode ser comido quente, morno ou frio. Pode-se fazer bolinhas com a mão e mergulhá-las num molho apimentado, ou passar no gergelim torrado, ou, ou, ou…
Combiná-lo com quê?
Com todos os ensopados de curry, tudo que tenha algum molho, de preferência pungente, como gengibre, pimenta etc. Nunca experimentei, mas tenho certeza que é delicioso com feijão.
Não contente em ser salgado, é a sobremesa preferida dos tailandeses. Faça o arroz como ensinado e, na hora de servir, despeje por cima dele um leite de coco puro, concentrado, e sirva com manga bem doce cortada em talhadas.
Os acompanhamentos para o arroz grudento são tantos que é permitido inventar mais algumas. A minha preferida é a manga e, vá lá, o leite de coco.
Para encontrar o “steamer”, que é a panela de bambu para cozinhar no vapor, um bom lugar é o bairro da Liberdade, em São Paulo. Em Londres e Manhattan essas panelas são vendidas a preço de descartáveis, mas não sei por que aqui não são vendidas a preço de banana.
São peneiras altas, de bambu, que se encaixam perfeitamente umas sobre as outras, com uma tampa, também de bambu, que as veda perfeitamente.
É só colocar no vapor, e temos a comida pronta mais depressa que na panela de pressão. E como é fácil. Nas prateleiras de baixo, os legumes, um filé de peixe mais acima e por último uns camarões.
Enquanto isto, prepare um molhinho arretado. Procurando bem, você pode encontrar um molho tailandês, também na Liberdade, já pronto. E temos uma refeição leve, sem gordura, como pede a moda e o figurino da saúde e da beleza.
Comentários
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Nina, amei a receita sou estudante de gastronomia e sempre admirei os seus artigos,não esqueça nossas receitas de arroz.
beijos e muito axé
E o arroz cateto? O que pode nos dizer dele, em termos de sabor, “grudância”, parentesco com o moti?
Nina: Adorei sua coluna na Folha de hoje e me identifiquei, pois tbem não gosto de arroz e muita gente acha estranho que como feijão sem arroz! Tbem acho um absurdo comer arroz com bacalhau e batatas ou arroz com gnocchi! O único arroz de que consigo gostar é o gohan e por isso vou experimentar o grudento. Beijos!
Olá, Nina, há tempos queria saber do arroz japonês. Minha preferência para deixar tudo molinho é o leite de coco, vou tentar! Um bom dia e grata, gratíssima! Beijim!